Era uma vez... Ciência para quem gosta de histórias
A ciência está em todo o lado. Mas será que também a podemos encontrar no imaginário fantástico das histórias tradicionais? Nos castelos assombrados, na floresta labiríntica, na casa de chocolate de Hansel e Gretel, no espelho mágico da Bruxa Má ou num pé de feijão que cresce sem parar até tocar no nariz de um gigante?
Com o apoio da Câmara Municipal de Guimarães e da Universidade do Minho, o Instituto de Design de Guimarães recebe a exposição da Ciência Viva Era uma vez... Ciência para quem gosta de histórias produzida pelo Pavilhão do Conhecimento-Ciência Viva para todas as idades. A mostra abriu ao público na passada segunda -feira, 12 de Janeiro, atingindo nos 3 primeiros dias os 1000 visitantes.
É uma exposição interativa de ciência e tecnologia que parte do imaginário mágico dos contos tradicionais para explorar fenómenos e conceitos das ciências naturais, como a Física, a Química, a Matemática, a Geologia e a Biologia, relacionando-os com o nosso mundo bem real. Centra-se em dez histórias que são verdadeiros clássicos: Os Três Porquinhos, Alice no País das Maravilhas, O Capuchinho Vermelho, Branca de Neve e os Sete Anões, As Aventuras de Pinóquio, A Gata Borralheira, João e o Pé de Feijão, Hansel e Gretel, Ali Babá e os 40 Ladrões e A Princesa e a Ervilha.
Será possível construir uma casa de palha que resista ao sopro do lobo? Por que tinha afinal o lobo uma boca tão grande? Conseguiremos deixar-nos enganar pela marioneta gigante do Pinóquio? E teria a Branca de Neve um problema sério de despigmentação?
Perdermo-nos numa floresta é bem melhor do que nos perdermos no trânsito, especialmente se conseguirmos sentir o passar das quatro estações, os cheiros, as texturas das árvores. E ainda encontrar uma mão cheia de fábulas: um sapo que quer ser boi, uma cegonha prevenida para o mau feitio de uma raposa e uma tartaruga que não deixa que lhe dêem a volta.
Era uma vez... Ciência para quem gosta de histórias foi inteiramente produzida pelo Pavilhão do Conhecimento-Ciência Viva com a colaboração científica do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, do Instituto de Telecomunicações (Instituto Superior Técnico), do Instituto de Sistemas e Robótica (IST), do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (Universidade do Porto), do Porto Interactive Center (UP) e do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária.
O público em geral poderá visitar a exposição todos os dias, incluindo o fim-de-semana, até 11 de maio, das 10h00 às 18h00. A entrada na exposição tem um custo simbólico de 1,00 euro por visitante a partir dos 3 anos de idade. A duração da visita está prevista para cerca de 50 minutos e não é guiada de modo a que sejam os visitantes a explorar os diversos módulos, mas estarão monitores no recinto para acompanhar e esclarecer dúvidas.
Esta exposição estará também disponível para visita pelas Escolas/Instituições. Os grupos deverão pré-agendar a sua visita através do email geral@institutodesign.pt ou cienciaviva@cm-guimaraes.pt, sendo que nesta situação os acompanhantes (professores/monitores) terão entrada gratuita.